Márcia Gorenzvaig é formada em Ballet Clássico e durante sua formação fez cursos de dança em diversos países como França, Bélgica e Inglaterra. Atuou como Intérprete em diversas obras:

1989 - Festarola (Teatro Sérgio Cardoso / Brasil)
•1992 - Femmina 0.000001 (St. Luke´s Conference Centre / Londres) - When all´s Said and done (Theatre Sadlers Wells / Londres) - Catching and Crying (Theatre St. Luke´s / Londres - “A Deux” (Turtle Key Arts Centre / Londres)
•1995 - Museu Rodin Vivo (SESC Ipiranga / Brasil)

Também realiza trabalhos nos quais atua como Coreógrafa e Intérprete:

1994 – Performance “Ponto de Fuga” (SESC)
1995 – Nódulos e Enxertos Circunstanciais (Capela da USP / Ribeirão Preto) e Tirando as Luvas (Centro Cultural São Paulo)
2004 – Eu, Medeia (Teatro Maria Della Costa) sob a direção de Bernardo de Gregorio
2005 – Prelúdios Intensos (Teatro Fábrica SP)
2006 – Prelúdios Intensos (SESC Sorocaba)








de 21 de março de 2008 a 09 de maio de 2008
SEMPRE ÀS SEXTAS-FEIRAS

TEATRO AUGUSTA



Com: Márcia Gorenzvaig e Letícia Moreira
Texto: Márcia Gorenzvaig
Textos Adicionais: Virginia Woolf
Coreografia: Márcia Gorenzvaig
Trilha Sonora: Bernardo de Gregorio
Concepção Visual inspirada na obra de Gustav Klimt
Fotografia: Talita Ferraz
Arte Digital: Mr.B - Brazil
Direção: Bernardo de Gregorio
Produção: Patrícia Rizzo









A criadora e intérprete Márcia Gorenzvaig leva aos palcos o texto de sua autoria no qual relata de forma poética, porém franca e direta, suas emoções e impressões sobre seu contato com o público ao longo de sua carreira como bailarina. O texto é interpretado com a narração ao vivo da atriz Letícia Moreira e com os movimentos da própria Márcia, revelando a dualidade mente-corpo que assume concretude com o recurso de duas intérpretes concomitantes para uma mesma mensagem. A proposta de Dança Contemporânea, além de apresentar a expressão corporal do texto confessional, também oferece ao público a trilha sonora gerada por computador por Bernardo de Gregorio, que assina a direção do espetáculo.

A concepção visual foi inspirada na obra de Gustav Klimt, pintor simbolista austríaco do final do Século XIX, retratando sua famosa estamparia com tons de dourado sobre figuras feminas com cabelos avermelhados. A música, por sua vez, foi inspirada na obra do compositor argentino do Século XX Astor Piazzolla, revelando a dimensão mais passional do tango que reencontra na trilha sonora suas raizes flamencas e árabes e se mescla com o ultra-vanguardista timbre da música eletrônica.